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28 de abril de 2009

Tenho dito

Aviso: post longo



Soluções Para a Crise
- parte I

A solução passa pela greve , e pelas mulheres.

NÃO não é Greve de sexo.

Mas :

-Como a mulher é tão mal tratada;

-Tão mal habituada,

-Abusada ,

-Menosprezada,

-Desprezada em todo o lado mas especialmente na televisão.

Por exemplo na Sic conhecem aquele , o Rodrigo Guedes de Carvalho, já viram bem aquela cara, não podiam ter posto alguém mais inteligente e bonito com um bocadinho de sei lá , humanidade.

Enfim.

A greve da Mulher seria algo que não tivesse patrocinadores a não ser os próprios valores da mulher, estão a perceber a ideia ?

Porque nós também merecemos ter escolha!

Talvez uma greve de consumo de certas marcas, porque vejam bem :

Todas nós somos um pouco iguais e diferentes não no aspecto claro, mas certas sensibilidades nós compreendemos mas ao contrário dos homens, uma grande maioria não se une, e até compete(não muito inteligente ahn ?)

Porque é que as Mulheres não são unidas como os Homens ?

E os Homens porque são tão leais ?

Já se questionaram que se calhar existe umas quantas de nós que estamos concentradas em algo que não é bem a nossa verdadeira natureza , por exemplo coisas fúteis, vocês decidem quais.
Seria um Lobby talvez, pois sim. e é ! Os Políticos também o fazem , vamos seguir o exemplo deles então. Pois bem o mercado dominante é a mulher é assim a vida, a crise também é por nossa culpa.

Mas não me apetece explicar o porquê o que interessa é que estatisticamente quase todos os anúncios são para nós , reparem que não generalizei, recomendo a leitura deste artigo que citarei, aviso que é de um advogado mas sem aquele palavreado " jurídico." Quem mais jura mais mente.

E, por fim ... Como ele disse aquilo que eu já considerava como ideia, e porque a expressou primeiro do que eu. O mínimo que posso fazer é citá-lo:


"É bem verdade que as necessidades dos seres humanos podem parecer inesgotáveis. Todavia, elas se enquadram em duas categorias. Algumas são necessidades absolutas, pois as percebemos como as condições dos seres humanos, nossos semelhantes. Outras são relativas, pois existem apenas em relação à satisfação que nos proporcionam ao nos fazer sentir superiores aos nossos semelhantes. Essas últimas, as que satisfazem o desejo de superioridade, podem de facto ser inesgotáveis, pois quanto mais alto for o nível geral, tanto maiores se tornam. O que não é tão verdadeiro para as necessidades absolutas. Em relação a estas, poderemos alcançar depressa, talvez muito mais depressa do que acreditamos, o momento em que serão satisfeitas, no sentido de que preferiremos dedicar as energias restantes a fins não económicos.[14]

Assim, chegou o momento em que o problema económico foi superado, em que o homem foi libertado para o contemplar, para as artes, para o desporto, o lazer, tudo como queriam os gregos clássicos.

Chegou o momento em que a riqueza já produzida, a tecnologia já conhecida, são suficientes para que todas as necessidades absolutas podem ser satisfeitas.

Chegou o momento de perceber que aquelas necessidades relativas, como as bolsas de "grife", são inesgotáveis pois nunca satisfazem (“quanto maior for o nível, maiores se tornam”).

Chegou o momento de deixar aquela paixão meio doentia pelo dinheiro e descobrir como usar o tempo libertado das agruras económicas.

6. Mas olhando ao redor, especialmente nós que vivemos em “países não desenvolvidos”[15], verifica-se que esse momento ainda não chegou; que há crianças sem nenhum brinquedo, que há vidas sem nenhuma arte, que há almas sem nenhuma contemplação[16].

São novas formas de escravidão; são novos excluídos das vida das artes, do desporto, da admiração da filosofia. Talvez essa seja uma realidade desconhecida nos países desenvolvidos, mas é certamente muito mais presente do que imaginamos em países como o Brasil.

Agora é John
Kenneth Galbraith quem faz reparar nas novas formas de escravidão desenvolvidas pela humanidade:

Nada estabelece limites tão rígidos à liberdade de um cidadão quanto a absoluta falta de dinheiro [17]

Essa realidade, também fácil de ser verificada, tem sua culpa lançada frequentemente apenas nos rostos dos membros das camadas mais ricas dos países pobres, poupando-se os países ricos de quaisquer críticas, como membros de outro mundo (o primeiro, naturalmente).

É certo que as camadas mais ricas são culpadas, principalmente por omissão, mas essa avaliação deve ser feita nacional e mundialmente.

Diz ainda
Galbraith, no mesmo pronunciamento que: Há outra obrigação internacional que os países afortunados devem assumir: a preocupação com o bem-estar humano não termina nas fronteiras nacionais.

Ou, em outras palavras, e já caminhando para a conclusão do presente ensaio, a promoção do Bem Comum, consistente na busca de condições mínimas de desenvolvimento da personalidade humana, seguida da busca de seu desenvolvimento integral, inconfundível com a mera disponibilização de bens de consumo, supera as fronteiras nacionais, sendo tarefa urgente, mundial, uma guinada em favor da promoção humana, com o carreamento de esforços para as artes, o desporto, o lazer, a filosofia, especialmente nos países menos desenvolvidos. "



Roberto Ferraz - PUC-PR - Mestrado em Direito Económico e Social

1 comentários:

Valter Ego disse...

Não sei porquê, não consegui deixar comentário no teu velho blog... e de certa forma, ainda bem, porque isso me levou a procurar o teu mail (que não encontrei) e posteriormente a encontrar este teu novo espaço... que me parece bem interessante e passível de ser seguido!

De qualquer forma, queria apenas dizer olá, tenho andando meio arredado da blogosfera mas... é sempre um prazer ler-te!:)

V.